Para quem já leu meu release
ou acompanhou alguma conversa sobre minha história com a música deve saber que tive grande influência na infância e adolescencia de diversas bandas dos anos 60 e 70, especialmente as de rock progressivo e psicodélico. Esse era um som sempre rolava no toca-discos dos meus pais, lembro muito bem das capas e de como as músicas eram "diferentes", e as vezes até estranhas.
Houve uma banda em especial com a qual sempre tive uma conexão maior, talvez por ser a banda preferida do meu pai (ao menos na época), talvez pela aparência dos músicos, sempre com roupas, cabelos e barbas malucas (será por isso que hoje estou de barba?), quem sabe pelo som que na minha cabeça vinha de outros tempos, ou ainda pela
flauta transversa
que estava presente em praticamente todas composições; essa banda se chama
Jethro Tull.
Os momentos ouvindo estes discos marcaram minha memória e continuam me emocionando e inspirando diariamente, foram fundamentais na minha percepção de como a música tem o poder de nos tocar e levar para lugares mágicos.
O rock progressivo no começo dos anos 70 era realmente progressivo, os músicos exploravam ao máximo suas habilidades, recusos e idéias.
Deixo aqui o album Thick as a Brick de 1972, com mais de 40 minutos, apenas uma música e esta "capa de jornal" que dificilmente passaria despercebida.
"...Realmente não me importo se você ficar de fora dessa
Minhas palavras, um sussurro, sua surdez, um grito
Eu posso fazer você sentir mas não posso fazê-lo pensar..."